Influenciador nega que vendia produtos para a fabricação de drogas
Foram cumpridos mandados de busca e de apreensão na empresa de Cariani
Foram cumpridos mandados de busca e de apreensão na empresa de Cariani
Em live transmitida
nesta quinta-feira (14) no YouTube, o influencer e fisiculturista Renato
Cariani se defendeu da acusação de fazer parte de um esquema criminoso de
desvio de produtos químicos para fabricação de drogas, objeto de investigação
da Polícia Federal na Operação Hinsberg. O caso tramita em segredo de Justiça.
Na última
terça-feira (12), quando a Operação foi deflagrada, agentes policiais cumpriram
mandados de busca e de apreensão na empresa de Cariani. Segundo a PF, o esquema
criminoso funcionava mediante a emissão de notas fiscais fraudadas por empresas
licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo, usando laranjas para
depósitos em espécie, como se fossem funcionários de grandes multinacionais,
vítimas que figuravam como compradoras. Foram identificadas 60 transações
vinculadas ao grupo.
Durante a
transmissão, Cariani disse que só teve acesso aos autos do processo ontem e
citou matéria publicada na imprensa sobre a Operação Hinsberg que cita que a
Polícia Federal interceptou uma conversa dele com sócios na qual ele diz que
iria “trabalhar no feriado para arrumar de vez a casa e fugir da polícia”, o
que sugere que ele sabia que estava sendo monitorado e investigado por
autoridades policiais. Segundo ele, essa conversa travada com os sócios seria
antiga e se referia a uma licença ambiental. “Ali é uma conversa com dois
sócios, um desabafo de dois sócios”.
“Provavelmente, na
semana seguinte, a gente teria uma fiscalização, uma auditoria do Meio
Ambiente, da Polícia Civil, que anualmente vai nas empresas, nas indústrias,
fazer uma fiscalização e auditoria para renovar sua licença ambiental”, disse
ele.
Cariani negou que
sua empresa que, segundo ele, existe desde o ano 2000, tenha cometido
irregularidades e ironizou as notícias que têm sido publicadas na imprensa
sobre o assunto. “Parece que eu sou sócio de uma empresa que foi criada para
sustentar bandido. Parece que sou sócio de empresa que foi criada para produzir
insumos para droga”, acrescentou.
Cariani tem mais de 7,5 milhões de seguidores somente no Instagram. Na rede social, ele se descreve como professor de química e de educação física, atleta profissional, empresário e youtuber.
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